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Bateria

Bateria

Comissão de Bateria 2012/2013.

Mestre: Rodrigo Giordani Boschetti



Saiba um pouco mais sobre os instrumentos basícos de uma escola de samba

no espaço da bateria.


 

Rainha de bateria e afins

 

Rainha de bateria do Império Praiano, no Carnaval de 1996.

 

Também são elementos que recebem destaque a rainha de bateria e suas derivadas: madrinha, musa, e princesa, espécies de cargos figurativos onde pessoas da comunidade ou por vezes artistas famosas são escolhidas para desfilar a frente da bateria da agremiação.


Madrinha

Elemento semelhante à rainha, sendo que as duas muitas vezes se confundem. Muitas escolas criam os dois cargos para poder homenagear assim um maior número de pessoas, pois na década de 1980, o fato de muitas escolas privilegiarem artistas alheias ao cotidiano da escola com o cargo, em detrimento de garotas da comunidade, causou discussões e polêmicas na mídia. Em tese, o cargo de madrinha deveria ser oferecido a mulheres de importância na história ou no cotidiano da escola, sendo um título vitalício, que não muda a cada ano, como o cargo de rainha, porém nem sempre isto se dá, sendo a madrinha apenas uma rainha com outro nome.


INSTRUMENTOS

 

Costumam fazer parte de uma bateria de escola de samba os seguintes instrumentos: Surdo de primeira, Surdo de segunda,surdo de terceira, caixa de guerra, repique, chocalho, tamborim, cuíca, agogô, reco-reco, pandeiro, e prato

 

Surdo

Samba surdo1.jpg

 

É  um tambor cilíndrico de grandes dimensões e som profundamente grave. O surdo é tipicamente feito de madeira ou metal e possui peles em ambos os lados. Este tipo de tambor baixo é tradicionalmente usado em escolas de samba, cada escola tendo em média de 25 a 35 unidades na sua bateria. Também é encontrado em torcidas organizadas aonde eles ditam o ritmo e são considerados o "coração" da torcida. Sua função principal no samba é a marcação do tempo. Surdos também podem ser encontrados em bandas marciais ou militares e geralmente são utilizados para marcar o pulso binário da marcha, em conjunto com o bumbo e a caixa.

Tipos de surdo

Na bateria de uma escola de samba há três tipos de surdo. O maior é chamado primeiro surdo ou surdo de marcação. Com cerca de 75 cm de diâmetro, é o maior e mais grave instrumento da bateria e fornece a referência de tempo (pulso) para todos os ritmistas. O surdo de marcação bate o segundo tempo do ritmo binário típico do samba. Também é usado para fornecer a pulsação inicial no início da apresentação. (em uma marcação 1-2, 1-2, ele marcaria o tempo 2)

O segundo surdo, um pouco menor (cerca de 50 a 60 cm de diâmetro) e menos grave que o primeiro é chamado de segundo ou surdo de resposta. Ele bate o tempo 1 do ritmo binário.

O menor dos surdos de samba, chamado de terceiro ou cortador tem diâmetro de cerca de 40 cm e toca um ritmo mais complicado e sincopado, preenchendo (cortando) os tempos marcados pelos outros dois surdos. A combinação dos três surdos fornece a célula rítmica de base para toda a escola de samba.


 

Tarol

 

na designação original em inglês, snare drum é um tipo de tambor bimembranofone composto por um corpo cilíndrico de pequena seção, com duas peles fixadas e tensionadas através de aros metálicos, uma esteira de metal, constituída por pequenas molas de arame colocada em contato com a pele inferior, que vibrar através da ressonância produzida sempre que a pele superior é percutida, produzindo um som repicado, característico das marchasmilitares.

De uma maneira geral, e dependendo dos modelos, a esteira pode ser afastada da pele inferior através de uma alavanca, permitindo também a execução de ritmos sem a presença do som repicado.

 

Repinique

 

(também chamado de repique) é um tambor pequeno com peles em ambos os lados, tocado com uma baqueta em uma das mãos enquanto a outra mão toca diretamente sobre a pele. Criado pelas escolas de samba para repinicar um som mais agudo e freqüentemente ele serve como uma espécie de condutor musical das escolas de samba, anunciando "deixas" para o grupo. Ele é também destacado como instrumento solista, as vezes tocando introduções para sambas ou solando em batucadas. Também é tocado junto com os tamborins em ritmo galopado.

 


Chocalho

 

 

 

é o nome genérico para vários instrumentos musicais, mais precisamente idiofones de agitamento, que consistem num recipiente oco que contém pequenos objectos no seu interior. Entre os instrumentos que se podem considerar como chocalhos temos o chocalho (propriamente dito), as maracas, o ganzá, o caxixi, o xique-xique, etc.

Tamborim

 


 

 

 

é um instrumento de percussão do tipo membranofone, constituído de uma membrana esticada, em uma de suas extremidades, sobre uma armação, sem caixa de ressonância, normalmente confeccionada em metal, acrílico ou PVC (policloreto de vinila). No Brasil, é comumente utilizado nos ritmos de origem africana, como a batucada o samba e o cucumbi. O instrumentista o segura com uma das mãos e o percute (golpeia) com a outra ou com uma baqueta, normalmente de plástico, medindo aproximadamente 15 cm de altura por 5 cm de diâmetro.

A cuíca ou puíta

 

 

 

(em Angola pwita) é um instrumento musical, semelhante a um tambor, com uma haste de madeira presa no centro da membrana de couro, pelo lado interno. O som é obtido friccionando a haste com um pedaço de tecido molhado e pressionando a parte externa da cuíca com dedo, produzindo um som de ronco característico. Quanto mais perto do centro da cuíca mais agudo será o som produzido.


 

Agogô

 

é um instrumento musical idiofone, compõe-se de duas até 4 campânulas de ferro, ou dois cones ocos e sem base, de tamanhos diferentes, de folhas de flandres, ligados entre si pelas vértices.

 

Para se tirar som desse instrumento bate-se com uma baqueta de madeira nas duas bocas de ferro, também chamadas de campânulas, do instrumento.


Reco-reco

(também raspador, caracaxá ou querequexé) é um termo genérico que indica os idiofones cujo som é produzido por raspagem. No Brasil, a forma mais comum é constituída de um gomo de bambu ou uma pequena ripa de madeira com talhos transversais. A raspagem de uma baqueta sobre os talhos produz o som.


Pandeiro


é o nome dado a um instrumentos musicais de percussão que consistem numa pele esticada numa armação (aro) estreita, que não chega a constituir uma caixa de ressonância.


Prato ou címbalo

 

é o nome genérico atribuído a vários instrumentos musicais de percussão, construídos a partir de uma liga de metal, geralmente, à base de bronze, cobre e/ou prata. Podem ser percutidos com um par de bastões chamados de baquetas, ou golpeando-se cada um dos pratos contra o outro, deixando-os depois vibrar livremente, ou ainda abafando a vibração imediatamente após o impacto, de acordo com o efeito desejado.